Embora
saibamos que o cristão tem dupla cidadania (a terrena e a celestial), e que
esta é uma verdade biblicamente reconhecida, há quem insista – erroneamente –
em afirmar que cristianismo e política não podem, e não devem jamais ser
“misturados”, pois "política não tem nada a ver com espiritualidade"!
Mas a que tipo de mistura os tais se referem, e à qual espiritualidade, afinal?
Ora, aquela cidadania em duplicidade não tem nada a ver com este infundado
entendimento sobre a díade cristianismo e política.
Do
ponto de vista bíblico, a escolha de representantes políticos tem estreita e
absoluta relação com um ato de espiritualidade, pois, assim como entoar canções
em louvor e gratidão a Deus, escolher a representação político-governamental
também é uma atitude essencialmente espiritual. Do ponto de vista
bíblico, ressalte-se! [1 Co 10.31].
E
como tal, exige [não é uma faculdade] daqueles que afirmam reconhecer a
autoridade da Bíblia para todas as áreas da vida, uma análise não
simplesmente dos fatos sociais e dos atos políticos e de governo, mas sim, e
fundamentalmente, uma análise – e observância! – dos ensinamentos e princípios
das Escrituras Sagradas, que guardam relação – principalmente direta – com essa
temática. E para isto, se for biblicamente necessário [1 Co 15.34a],
devemos sim repensar nossas concepções daquilo que é de fato espiritual!
Persigamos, então, piedosamente, a coerência entre o
que cremos e quem escolheremos para nos representar politicamente, pois a escolha de representantes
políticos têm mesmo tudo a ver com um ato de espiritualidade! Deus purifique e
ilumine o nosso caminhar também quanto a este ato!
Por
Sócrates de Souza.
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