quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O Que A Escolha De Representantes Políticos Tem A Ver Com Um Ato De Espiritualidade?


Embora saibamos que o cristão tem dupla cidadania (a terrena e a celestial), e que esta é uma verdade biblicamente reconhecida, há quem insista – erroneamente – em afirmar que cristianismo e política não podem, e não devem jamais ser “misturados”, pois "política não tem nada a ver com espiritualidade"! Mas a que tipo de mistura os tais se referem, e à qual espiritualidade, afinal? Ora, aquela cidadania em duplicidade não tem nada a ver com este infundado entendimento sobre a díade cristianismo e política.
Do ponto de vista bíblico, a escolha de representantes políticos tem estreita e absoluta relação com um ato de espiritualidade, pois, assim como entoar canções em louvor e gratidão a Deus, escolher a representação político-governamental também é uma atitude essencialmente espiritual. Do ponto de vista bíblico, ressalte-se! [1 Co 10.31]. 
E como tal, exige [não é uma faculdade] daqueles que afirmam reconhecer a autoridade da Bíblia para todas as áreas da vida, uma análise não simplesmente dos fatos sociais e dos atos políticos e de governo, mas sim, e fundamentalmente, uma análise – e observância! – dos ensinamentos e princípios das Escrituras Sagradas, que guardam relação – principalmente direta – com essa temática. E para isto, se for biblicamente necessário [1 Co 15.34a], devemos sim repensar nossas concepções daquilo que é de fato espiritual! 
Persigamos, então, piedosamente, a coerência entre o que cremos e quem escolheremos para nos representar politicamente, pois a escolha de representantes políticos têm mesmo tudo a ver com um ato de espiritualidade! Deus purifique e ilumine o nosso caminhar também quanto a este ato! 
Por Sócrates de Souza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário